sábado, 24 de janeiro de 2009

Virgínia Vitorino (Alcobaça, 13 de Agosto de 1895 — 1967) uma poetisa e dramaturga portuguesa.



Repousaram enfim. Sonham agora
Aquele grande sonho interrompido.
– O maior sonho que se tem vivido,
Sonho que julga – em cada nova aurora! –

Beijam-se os dois amantes hora a hora.
E no grande sossego apetecido,
Murmuram ambos eles num gemido;
“Só é perfeito, imenso, o amor que chora!”

Inês, oh! linda Inês! “garça real”,
Que para um bem sofreste tanto mal!
Dorme, dorme o teu sono tão profundo.

O teu Pedro te embala, nesse Amor
Que há-de ter sempre o nome de maior!
Que há-de ser novo – “Até ao fim do mundo”...

Virgínia Vitorino
in http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0510599_07_cap_04.pdf



Foi professora de liceu e trabalhou na Emissora Nacional, uma estação de rádio, onde dirigia o teatro radiofónico.

Escreveu poesia, teatro, e as suas peças foram representadas pela Companhia de Amélia Rey Colaço.


4 comentários:

  1. Mais uma vez, uma preciosa ajuda da "Stora" Ilda!
    Obrigada.
    Meninos, vamos à procura deste poema!

    ResponderEliminar
  2. Eu nao encontrei esse poema, entao com a ajuda da minha mae tentei ver as frases desse soneto e o que temamos decifrar, transcrevi:

    Inês! Ao pé de ti sou pequenina.
    Em pensamento fico sem beleza.
    Comoveu-me esse amor, essa grandeza,
    Mulher que és para mim quase divina

    Eu julgava sofrer mas o que ensina
    Tua figura esbelta e beleza?
    Que já não volte para mim tristeza.
    Que ao pé da tua é minha flôr-menina.

    Tu que foste na vida pugante e forte,
    Que assim de rainha tiveste a morte.
    D'essa maneira assim morrera eu!

    Uma santa verdade o amor encerra:
    Se é pequeno e vulgar cabe na terra
    Mas se é grande demais procura o ceu!

    ResponderEliminar
  3. eu tambem nao encontrei

    Gonçalo

    ResponderEliminar
  4. Acho que fizemos um bom trabalho, publico este poema por me parecer o mais próximo daquilo que pretendemos.
    Bom trabalho meninos! Ana Teresa e Gonçalo, estão, sem dúvida, de parabéns!
    Obs: pujante, Ana Teresa...

    ResponderEliminar