
Repousaram enfim. Sonham agora
Aquele grande sonho interrompido.
– O maior sonho que se tem vivido,
Sonho que julga – em cada nova aurora! –
Beijam-se os dois amantes hora a hora.
E no grande sossego apetecido,
Murmuram ambos eles num gemido;
“Só é perfeito, imenso, o amor que chora!”
Inês, oh! linda Inês! “garça real”,
Que para um bem sofreste tanto mal!
Dorme, dorme o teu sono tão profundo.
O teu Pedro te embala, nesse Amor
Que há-de ter sempre o nome de maior!
Que há-de ser novo – “Até ao fim do mundo”...
Virgínia Vitorino
in http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0510599_07_cap_04.pdf

Foi professora de liceu e trabalhou na Emissora Nacional, uma estação de rádio, onde dirigia o teatro radiofónico.
Escreveu poesia, teatro, e as suas peças foram representadas pela Companhia de Amélia Rey Colaço.
Mais uma vez, uma preciosa ajuda da "Stora" Ilda!
ResponderEliminarObrigada.
Meninos, vamos à procura deste poema!
Eu nao encontrei esse poema, entao com a ajuda da minha mae tentei ver as frases desse soneto e o que temamos decifrar, transcrevi:
ResponderEliminarInês! Ao pé de ti sou pequenina.
Em pensamento fico sem beleza.
Comoveu-me esse amor, essa grandeza,
Mulher que és para mim quase divina
Eu julgava sofrer mas o que ensina
Tua figura esbelta e beleza?
Que já não volte para mim tristeza.
Que ao pé da tua é minha flôr-menina.
Tu que foste na vida pugante e forte,
Que assim de rainha tiveste a morte.
D'essa maneira assim morrera eu!
Uma santa verdade o amor encerra:
Se é pequeno e vulgar cabe na terra
Mas se é grande demais procura o ceu!
eu tambem nao encontrei
ResponderEliminarGonçalo
Acho que fizemos um bom trabalho, publico este poema por me parecer o mais próximo daquilo que pretendemos.
ResponderEliminarBom trabalho meninos! Ana Teresa e Gonçalo, estão, sem dúvida, de parabéns!
Obs: pujante, Ana Teresa...