sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

David Mourão-Ferreira, só os dois tercetos finais

«(...)Se vês, Inês, a alma de meus olhos,
Lá do céu em que pisas palma e cedro,
Mais que loureiro aqui e fé constante,

Verás que sou, honrando teus despojos,
Português em amor, em rigor Pedro,
Rei no seu poder, e na vingança amante.»



David MOURÃO-FERREIRA
"Lope de Vega -- Do soneto de Dona Inês de Castro" / David Mourão-Ferreira. In: Revista Colóquio/Letras. Tradução de Poesia, n.º 164, Maio 2003, p. 146.

Escritor e professor universitário português, natural de Lisboa. Foi poeta, romancista, crítico e ensaísta. Morreu em 1996.

Lope de Vega - (1562- 1635) fundador da Comédia Espanhola.

2 comentários:

  1. Ricardo Borralho

    Félix Lope de Vega, também citado como Félix Lope de Vega Carpio ou Lope Félix de Vega Carpio, (25 de Novembro de 1562 – 27 de Agosto de 1635) foi um dramaturgo, autor de peças teatrais e poeta espanhol.
    Fundador da comédia espanhola e um dos mais prolíficos autores da literatura universal, Lope de Vega tem origens numa família modesta. Estudou com os jesuítas e entrou depois para o serviço do bispo D. Jerônimo Manrique, que lhe proporcionou sólida formação e levou-o consigo a Alcalá de Henares, estudou na Universidade de Salamanca (1580-1582), serviu na Invencível Armada (1588), enviada contra a Inglaterra e sobrevivendo à derrota começou a escrever as suas famosas deramas (1588). Foi secretário do Duque de Alba (1590) e mudou-se para Toledo e depois para Alba de Tormes.A morte da sua mulher (1632), seguida de uma série de desgraças pessoais, mergulhou o poeta em profunda depressão, que se prolongaria até sua morte.
    Da sua vastíssima produção literária, conhecem-se hoje como de sua autoria 426 comédias e 42 autos, além de milhares de poesias líricas, cartas, romances, poemas épicos e burlescos, livros religiosos e históricos, entre eles os extensos poemas como La Dragontea (1598) e La Gatomaquia (1634), os poemas curtos Rimas (1604), Rimas sacras (1614), Romancero Espiritual (1619) e a célebre écloga Amarilis (1633), uma impressionante homenagem à amada morta. Ainda são destaques por sua originalidade, os épicos Jerusalén conquistada (1609), o Pastores de Belém (1612) e o romance dramático La Dorotea (1632).

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  2. Muito bem, Ricardo! Temos de começar a registar os sítios da net de onde retiramos as informações para que tudo fique mais correcto!
    Bom trabalho!

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