
(...) «REY:
Tristes foram teus fados, Dona Ines,
Triste ventura a tua.
CASTRO:
Antes ditosa,
Senhor, pois que me vejo ante teus olhos
Em tempo tam estreito: poem-nos hora,
Como nos outros soes, nesta coitada.
Enche-os de piedade com justiça.
Vens-me, senhor, matar? porque me matas?
REY:
Teus pecados te matam: cuida nelles.
(...)»

Boa pesquisa, David, bom trabalho!
ResponderEliminarFalando de teatro, dou-vos mais uma pista. Tentem encontrar informação sobre uma representação, há uns anos, em Coimbra, no Convento de Santa Clara.
ResponderEliminarO texto base é o de António Ferreira, mas foi adaptado por David Mourão Ferreira.
Quem descobre?
Já sentíamos a falta da professora Ilda, ainda hoje alguém disse que nunca mais tinha havido comentários...
ResponderEliminarMeninos, mais um belo desafio...
Obrigada professora Ilda!
Procurei pela internete mas nao encontrei nada
ResponderEliminarDesculpem!!!
Gonçalo
Eu também não encontrei nada
ResponderEliminarDuarte
Eu só encontrei ANTONIO FERREIRA: A CASTRO em coimbra.
ResponderEliminarRita R.
Não vale desistir... Somos muitos, alguém há-de encontrar!
ResponderEliminarO ANO INESIANO DA CULTURA
ResponderEliminarEm "From dawn to decadence", sem dúvida a mais importante História da Cultura Europeia, apenas cinco entidades ligadas a Portugal são mencionadas. Algumas linhas escreve Jacques Barzun sobre D. João II e sobre o Marquês de Pombal, duas páginas sobre Camões e sobre D. Henrique o Navegador. Finalmente uma página sobre Inês de Castro.
Por outro lado, se fizermos uma pesquisa sobre qual o tema da História de Portugal que mais inspirou artistas por esse Mundo fora, a conclusão é óbvia: a "mísera e mesquinha que depois de morta for rainha" não conhece paralelo. Libretos de ópera, guiões cinematográficos, peças de teatro, pinturas, esculturas, poesia, bailados, romances, canções, de tudo se encontra ao longo dos séculos e nas mais variadas línguas e culturas. O episódio de Inês de Castro é a parte dos "Lusíadas" mais traduzida e a canção portuguesa mais cantada e com mais interpretações de sempre é a "Coimbra" (que viajou como "Avril au Portugal") onde se passou "a história dessa Inês tão linda".
Tudo isto justificaria que a Paixão de Pedro e Inês constituísse o aspecto mais decisivo da estratégia de promoção cultural e turística externa de Portugal. Paixão, Morte, Sangue, Dor, Coração, Ódio, Crime, Poder, Razão de Estado, Violência, Loucura, Amor, Beleza, são temas que neste episódio da nossa História têm intensíssima presença e que constituem afinal o repositório do que é a essência da História da Humanidade nos seus sucessos e fracassos.
Foi tudo isto que motivou as Câmaras de Coimbra, Alcobaça e Montemor-o-Velho, o Ministério da Cultura nos seus vários organismos e a Quinta das Lágrimas (onde Camões situa o assassinato de Inês) a reunir-se para em 2005, quando se perfazem 650 anos da morte de Inês, levar a cabo um verdadeiro "ANO INESIANO DA CULTURA", recolhendo a memória de seis séculos e meio e projectando o tema - na sua historicidade, carga simbólica e valor mítico - no futuro.
O Programa muito transversal e multifacetado que foi possível organizar fala por si. A qualidade que manifesta muito se deve à energia, à capacidade de mobilizar boas vontades e ao saber dos Drs. Jorge Pereira de Sampaio e Miguel Alarcão Júdice e dos que em cada uma das entidades reunidas se entusiasmou e fez milagres. E tem de servir de inspiração - quase diria de ensaio geral - para que outros temas da nossa História sejam valorizados, revisitados e renovados. Só assim será possível que Portugal sobreviva no Século XXI da mundialização e da globalização, e que deste modo Portugal como Cultura possa também, como Pedro gravou em Alcobaça da sua Inês, durar "até ao fim do Mundo".
Achei este texto mas acho que nao e isto a que se refere o desafio, pois nao??
Gonçalo
Dei, sem querer, uma pista muito difícil. Eu vi a representação da peça, mas, de facto, na internet, não encontro referências.
ResponderEliminarO encenador, se não me falha a memória, chamava-se Artur Ramos.
Vamos tentar.Quem encontrar primeiro, diz qualquer coisa.
Desculpem, mas eu nao percebi o desafio e para procurar o que?
ResponderEliminarGonçalo
Não descobri a representação, mas acho que descobri a data é Sábado 8 de Novembro de 2008.
ResponderEliminarDuarte
Sua obra mais conhecida é uma tragédia, A Castro o Tragédia de Inês de Castro, de inspiração clássica em cinco atos, na qual aparece um coro grego, está escrita em verso polimétrico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355 por razão de estado, por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV de Portugal, será no futuro um dos mais tratados pelos dramaturgos europeus.
ResponderEliminaracho que tem a ver com o primeiro desafio mas nao tenho a certeza
Boa pesquisa, texto em português do Brasil. Explica bem o tipo de texto escrito por António Ferreira.
ResponderEliminarBom trabalho João!