Trovas a Inês de Castro
(...)
Começou-m'a desejar
trabalhou por me servir;
Fortuna foi ordenar
dous corações conformar
a uma vontade de vir.
Conheceu-me , conheci-o;
quis-me bem e eu a ele,
perdeu-me, também perdi-o;
nunca té morte foi frio
o bem que, triste, pus nele.
Dei-lhe minha liberdade,
não senti perda de fama;
pus nele minha verdade,
sendo mui formosa dama.
Por m'estas obras pagar
nunca jamais quis casar;
foi el-rei qu'era forçado,
pelo seu, de me matar.
(...)
Évora também está ligada a Inês de Castro. Foi a esta cidade que Inês chegou em 1340, integrada no séquito de D. Constança.
Começou-m'a desejar
trabalhou por me servir;
Fortuna foi ordenar
dous corações conformar
a uma vontade de vir.
Conheceu-me , conheci-o;
quis-me bem e eu a ele,
perdeu-me, também perdi-o;
nunca té morte foi frio
o bem que, triste, pus nele.
Dei-lhe minha liberdade,
não senti perda de fama;
pus nele minha verdade,
sendo mui formosa dama.
Por m'estas obras pagar
nunca jamais quis casar;
foi el-rei qu'era forçado,
pelo seu, de me matar.
(...)
Garcia de Resende
Inês de Castro surge pela primeira vez como tema e personagem na poesia portuguesa em 1516, nas Trovas de Garcia de Resende.
Garcia de Resende nasceu em Évora, por volta do ano de 1470, e morreu em 1536. O que o distingue é a sua actividade literária, principalmente a sua obra Cancioneiro Geral em que reuniu as suas composições poéticas.
Em Évora foi construído, em 1892, um teatro com o seu nome.
Inês de Castro surge pela primeira vez como tema e personagem na poesia portuguesa em 1516, nas Trovas de Garcia de Resende.
Garcia de Resende nasceu em Évora, por volta do ano de 1470, e morreu em 1536. O que o distingue é a sua actividade literária, principalmente a sua obra Cancioneiro Geral em que reuniu as suas composições poéticas.
Em Évora foi construído, em 1892, um teatro com o seu nome.
Évora também está ligada a Inês de Castro. Foi a esta cidade que Inês chegou em 1340, integrada no séquito de D. Constança.
Tambem li num livro que nasceu Évora Maria, filha de D.Constança e de D.Pedro
ResponderEliminarMuito fixe,nao é???
Tu não leste a professora de E.V.T.é que leu e é mesmo um espanto pois não sabia nada disso e muitas pessoas tambem não o devem saber.
ResponderEliminarNão é verdade?
O que era importante era a informação bem redigida! Alguém a quer redigir de uma forma correcta? Primeiro em forma de comentário para depois a publicarmos?
ResponderEliminarVamos lá trabalhar...
Em E.V.T. a professora leu num livro, que nasceu em Évora, uma menina chamada Maria, filha de D.Constança e de D.Pedro.
ResponderEliminarAssim está melhor???
Bem melhor! Precisamos de mais informação sobre essa menina para a pormos no Blogue! Temos de pedir à professora Rita as referências do livro.
ResponderEliminarAna Teresa, ficas responsável por esta tarefa.
Professora, já perguntei ao professor de E.V.T. o nome do livro e ele disse-me que era "Inês de Castro... a que depois de morta foy rainha".
ResponderEliminarTexto e ilustrações de Eugénio Silva (Meribérica/Liber Editores LDA)
Ana Teresa
Bom trabalho!
ResponderEliminarDecidimos não publicar qualquer imagem deste livro devido à qualidade duvidosa que ele apresenta, quer em termos literários (uma Banda Desenhada com uma linguagem pobre e pouco correcta), quer em termos gráficos, um grafismo pouco adequado a esta, ou qualquer outra, faixa etária. Um "tesourinho deprimente..."
ResponderEliminarProfª Helena Barreto