quarta-feira, 25 de março de 2009

Antes de darmos por concluído o nosso trabalho

Chegaremos hoje ao fim de um percurso muito intenso com a apresentação da dramatização do texto "Os Amores de Pedro e Inês" e posterior publicação do filme dessa mesma representação (se tudo correr bem!). Este foi um trabalho de grupo que envolveu uma boa parte da nossa escola. Tivemos o apoio incondicional do Conselho Executivo, da Coordenadora da BE/CRE e dos membros do Conselho de Turma que se envolveram de uma forma extraordinária. Desde o acompanhamento a pé nas visitas à Biblioteca Pública de Évora e ao Auditório da DREAlentejo por parte da professora Mª José Cardoso (E.M.R.C.) passando pela “ajuda” dada em E.V.T. para a conclusão dos desenhos, nada foi deixado ao acaso por este Conselho unido à volta deste projecto! Não podemos deixar de referir o apreço que alguns Encarregados de Educação foram manifestando pelo nosso trabalho.

Tivemos algumas dificuldades e não vamos deixar de as referir!

A criação de um Blogue pressupõe uma actualização permanente, o mínimo que nós consideramos aceitável é uma actualização duas vezes por semana. Nós propusemo-nos fazê-lo num espaço de tempo mais curto, quer para cativar os alunos quer para os envolver. Fomos pesquisando e encontrando tanto material que era quase impossível não o publicar com mais regularidade. Mas se a criação do Blogue foi feita com alguns dos alunos à nossa volta numa bela tarde de Outono na BE/CRE, o mesmo não se poderá dizer da restante publicação dos “posts”. O acesso aos Blogues esteve bloqueado na nossa escola durante algum tempo, o que inviabilizou essa tarefa na escola. Para darmos uma solução a esse problema decidimos que a pesquisa seria feita por todos mas publicada por um só membro, fazendo a publicação do material a partir do seu computador em casa.

No entanto, o elevado nível de participação nos comentários aos “posts” foi um bom incentivo que ganhou maior dimensão a partir do momento em que a Sra. Dra. Ilda Velez, Coordenadora da Bela Biblioteca da Escola Secundária D. Inês de Castro, de Alcobaça, manifestou o seu apoio ao nosso trabalho. Os alunos sentiram-se premiados e motivados para responderem aos diversos desafios lançados, nenhum ficou sem resposta! Obtivemos resultados gratificantes e alguns dos alunos resolveram, eles próprios, criar o seu blogue…

Foi, de facto, um belo trabalho de equipa. Estamos gratos a todos os que nos ajudaram, incentivaram, criticaram, ensinaram, receberam, filmaram, mimaram e aplaudiram, sem eles não teríamos crescido tanto. Queremos agradecer também aos técnicos da DREAlentejo pelo apoio técnico e logístico e ainda ao assistente de Línguas do Projecto Comenius, no âmbito do qual esta peça foi apresentada e fillmada, Dr. Cesare Aceti, pela disponibilidade para a realização do vídeo.

A equipa coordenadora do projecto,

Mª do Rosário Pereira

Mª Rita David

Mª Helena Salvação Barreto

Inácia Cruz

Ainda tempo para um painel do Restaurante D. Inês de Castro

quarta-feira, 18 de março de 2009

Palácio Dom Manuel em Évora

Foi neste monumento, classificado como Monumento Nacional, que passámos a tarde de hoje a experimentar as peças de vestuário da época que vamos usar no dia 25 de Março...
E mais não podemos dizer!

segunda-feira, 16 de março de 2009

sexta-feira, 13 de março de 2009

Um momento de poesia em H.G.Portugal e Estudo Acompanhado

D. Pedro, filho de D. Afonso IV

Estava em idade de casar

Seu pai uma noiva lhe arranjou

Para um herdeiro lhe dar.


D. Constança foi a escolhida

Para D. Pedro desposar

Mas tal dama castelhana

D. Pedro não conseguiu amar.


No séquito de D. Constança

Ia D. Inês a acompanhar

Tal era a sua beleza

Que Pedro conseguiu encantar.


Entre os dois nasceu um romance

Não era bem vista a relação

Separá-los seria a solução

Para acabar com essa paixão.


O romance continuou

As intrigas agitavam a corte

D. Afonso temia p’la independência

E condenou Inês à morte.


D. Pedro ficou louco de dor

Os executores mandou procurar

Deu-lhes uma cruel morte

Só assim os poderia castigar.


Se alguém duvidar deste amor

Alcobaça deverá visitar

No mosteiro estão os seus túmulos

Para este amor recordar.

Os dois amores...

Uma canção

Vamos Cantar
Pedro e Inês

Pedro e Inês
-Como a tua voz é doce…
-Como é fraco o teu olhar…
-Que mãos lindas! Que pele suave!
-Que vontade de cantar!

-Querido Pedro, conheci-te
E a minha vida mudou…
-Querida Inês, foi o destino
Que Portugal nos juntou!

Refrão
Nós só queremos ser felizes
Sem fazer mal a ninguém
Viver este grande amor,
Que nos faz sentir tão bem!
Nós somos Pedro e Inês,
O nosso amor é total!
Tal paixão tornou-se lenda
De alcance mundial!

Pedro e Inês
-Percebi que eras tu,
Logo no primeiro olhar…
-O amor da minha vida
E eu sem poder falar…

-Que vai ser de nós, ó Pedro?
O que podemos fazer?
-Sentir a felicidade
E a vontade de dizer:

Refrão

Pedro e Inês
-O futuro já me assusta
Tenho receio por nós.
-Não te aflija, querida Inês
Ouço tremer a tua voz.

-Não é preciso ter medo,
Estamos juntos, sem temor.
-Seja qual for o destino,
É maior o nosso amor.

Refrão

Texto retirado da obra D. Pedro I o Justiceiro de Ana Oom

Mais lembranças e algumas verdades históricas que ficaram por contar




Fomos guiados através do Mosteiro até aos túmulos de D. Pedro e D. Inês. Os túmulos estão de frente um para o outro para que, no dia da ressurreição quando se levantassem, com ajuda dos anjos, a primeira coisa que cada um veria seria o seu amor.

O túmulo de D. Pedro é suportado por figuras de leões que representam a coragem e o poder; o túmulo de Inês é suportado por figuras meio-humanas que representam o castigo eterno aplicado aos seus assassinos.

Os túmulos são de uma beleza indescritível, conforme se pode ver nas fotografias que tirámos. Só lamentamos os estragos feitos pelos soldados durante as invasões francesas.

A Mafalda, guia da visita, esclareceu-nos algumas dúvidas sobre a morte de D. Constança e D. Inês.

D. Constança convidou D. Inês para madrinha do seu filho Luís e pretendia com isso impedir a relação que ela já sabia existir entre D. Pedro e D. Inês. Esta seria como uma segunda mãe para a criança e por uma questão de costumes a relação com D. Pedro teria de terminar.

D. Constança morreu durante o parto. Às escondidas D. Pedro casou com D. Inês, por essa razão D. Inês foi julgada e condenada à morte por D. Afonso IV.

Segundo as práticas da época, D. Inês terá sido decapitada, como membro da nobreza que era.

Quando chegámos à Quinta das Lágrimas esperávamos encontrar uma casa, mas afinal encontrámos as suas ruínas rodeadas por uma magnífica e densa mata. Vimos as tão esperadas algas vermelhas nas Fontes das Lágrimas e dos Amores.

Terminámos a visita de estudo com uma tacada de golfe no campo de golfe do Hotel da Quinta das Lágrimas.