segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

E chegámos a Miguel Torga...




Acordar...
Erguer a lousa sem D. Pedro ouvir...
E dizer às donzelas que o luar
É o aceno do noivo que há-de vir...
E que, na morte, o amor
Se levanta e caminha.
Que é um outro sol a ser outro calor,
Outra mulher amada a ser rainha.
E que não sou Constança ou Mariana,
Porque o meu nome verdadeiro é Inês,
Que sou a Julieta castelhana
Do Romeu português.

in http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0510599_07_cap_04.pdf
Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, (São Martinho de Anta, Vila Real, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.

7 comentários:

  1. Vamos lá meninos... uma pequena biografia de um dos poetas mais importantes!

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  2. Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia Rocha, (São Martinho de Anta, Vila Real, 12 de Agosto de 1907 — Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.

    Gonçalo

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  3. Estás sempre aí... fico contente! Bom trabalho, Gonçalo!

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  4. Miguel Torga, Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudónimo que criou, "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagema dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo. A sua campa rasa em São Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em honra ao poeta.

    Rita R

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  5. Ricardo Borralho

    A origem do pseudónimo

    Em 1934, aos 27 anos, Adolfo Correia Rocha autodefine-se pelo pseudónimo que criou, "Miguel" e "Torga". Miguel, em homenagem a dois grandes vultos da cultura ibérica: Miguel de Cervantes e Miguel de Unamuno. Já Torga é uma planta brava da montanha, que deita raízes fortes sob a aridez da rocha, de flor branca, arroxeada ou cor de vinho, com um caule incrivelmente rectilíneo. A sua campa rasa em São Martinho de Anta tem uma torga plantada a seu lado, em honra ao poeta.

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  6. Miguel Torga pseudónimo literário de Adolfo Correia da Rocha que escolheu o nome Miguel com o propósito de honrar a vizinha Espanha e o como apelido Torga, representando metaforicamente a extensa ligação que o escritor possuía á sua Terra Natal.
    Em 1920, emigrou para o Brasil, após uma fugaz passagem pelo Seminário de Lamego. Retornou a Portugal em 1925 e em 1933 concluiu o curso na Faculdade de Medicina de Coimbra, onde se radicou como clínico. Colaborador da Presença, desligou-se deste movimento para fundar as revistas Sinal (1930) e Manifesto (1936-1938) com outros escritores. Isolou-se depois de correntes e de grupos para percorrer caminho autônomo. Poeta, estreou com Ansiedade (1928), Rampa (1930) e Tributo (1931). Impôs o seu nome a partir de O Outro Livro de Job (1936) e atingiria o seu apogeu em Poemas Ibéricos (1952) e Orfeu Rebelde (1958).

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  7. Sim senhor... os meninos estão atentos! Ainda há repetições! (Temos de as evitar...)
    Mas o resultado é muito bom! Como dizem por estas bandas, BELO!

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